quinta-feira, 29 de maio de 2008

Briga de "pessoas X prato" ninguém mete a colher


Uma coisa que realmente incomoda é comer em público, principalmente se tiver alguém analisando..Em restaurantes, depois que se almoça e as pessoas que estão contigo

não terminaram, a diversão é olhar para os lados. Quem nunca analisou alguém comendo?

É tão estranho e legal ao mesmo tempo ver como a pessoa luta contra sua própria comida, tentando fazer caber uma folha de alface na boca,ou aquela massinha que cisma em não entrar e que exige um chupão maior (que salta molho em tudo, de preferência em camisetas claras).Por outro lado é tão ruim quando estamos comendo concentrados e quando olhamos pra frente,tem uma pessoa te olhando.Que coisa terrível,fica aquele clima de vergonha.A pessoa fica tão envergonhada que a comida salta da boca (relatos verdadeiros),ou quando a boca da pessoa é pequena a comida apenas dá uma leve escapadinha.Bom, não vou aconselhar as pessoas não ficarem olhando outras comerem, mas por favor, sejamos mais discretos ao analisar o conteúdo dos pratos e pessoas.São alternativos sei disso,mas tente evitar constrangimentos.Então, não se preocupe com sua camiseta suja de molho, comseu copo melecado de batom,com oréganos e salsas, ou até mesmo uma colônia diversificada de alimentos para aqueles que usam aparelho ! Assassinem as regras de etiqueta,mas claro nem todas,sejam felizes, comam em casa e bom apetite.



Alguns tipo de pratos:


*aquele lotado de um trabalhador faminto

*quase vazio, de uma moça aparentemente com transtorno alimentar

*do gordinho que começou o regime ontem,mas que por baixo de todo "verde", há algumas batatinhas fritas..

*o da futura criança obesa, um BIG Mac que virá numa mc bandeja.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Diga NÃO ao teu mundo psíquico !

As vezes me tranco no meu mundo psíquico por dias.E só vou perceber minhas ações depois de um tempo..Um dia, lendo um site que falava sobre psicologia,encontrei um parágrafo interessantíssimo sobre "nosso mundo psíquico"!Fiquei abismada com o que lí, era exatamente o que acontecia comigo e que não conseguia entender.
O site falava que as vezes ficamos presos no nosso interior e deixamos de viver coisas que acontecem diáriamente.Como um sonho, em que iremos acordar daqui a uma semana.Quando falo com alguém? no inicio sempre presto atenção, mas depoisde um tempo, um pensamento leva outro,a voz vai ficando mais longe.. longe.. quando vou ver.
- PIMBA.
Estou novamente no meu mundo psíquico, somente de corpo presente.E não me perguntem o que acontece lá dentro, pois nem eu mesma sei explicar, um turbilhão de pensamentos, junto de sentimentos = ?
Por mim, não faria um texto com esse conteúdo (nada com nada).Faço-o para te ajudar,caso tenhas esse problema.
Quando ele (senhor mundo psíquico), vier como quem não quer nada.Desvie o olhar, aceite tudo a tua volta, e viva a vida com REALIDADES.



*sabem quando olhamos pro nada, e ficamos olhando? É um convite subentendido dele, mas ainda bem, que quase sempre temos amigos por perto, que fazem-nos parar de olhar pro que é tão "interessante".
- que tu tá olhando ?
e tu: - nada.., o que tinhas falado antes ?

domingo, 25 de maio de 2008

" 2 dias em Paris "

Já pensei em ir várias vezes sozinha no cinema, mas só ontem tive coragem e deu certo.
Entrei e decidi ver o filme em outro ângulo, sentei-me no lado oposto do que costumava sentar a um tempo atrás, reparei uma considerável quantidade de casais apaixonados, e um deles estava a minha frente, estavam tão introsados físicamente que me senti obrigada a pular uma poltrona para os deixar em paz.E então veio a mulher do cinema apresentar o filme "bem-vindo ao cine dunas... ", no final do seu discurso resolveu perguntar se deveria ou não ligar o ar ( para quê )? foi aquela divisão de sim e não.Só para ela aprender a não fazer perguntas em que sempre existirá os que dirão que sentem calor mesmo não sentindo, somente para opinar.O filme inicia e as pessoas calam a boca.
O nome do filme era "2 dias em Paris", uma comédia romântica com Julie Delpy e Adam Goldberg.Cada diálogo entre os dois me deixava mais apaixonada e identificada pelos dois lados, dele e dela.Ele um neurótico, ciumento e desconfiado.Ela irônica e desencanada. O filme trata basicamente de um casal que vive a 2 anos juntos e que mesmo assim não se conhece.O que me chamou atenção foi que no desenrolar do filme, muitos casais se beijavam, se acariciavam com algumas cenas românticas.Mas quando o climax do filme começou cada casal do cinema se manteu atento, ouvindo as verdades que Marion (Julie Delpy) retrucava sobre relacionamentos, como eles passariam do amor incondicional, a nada.Senti por eles a desanimação diante a previsão de Marion (Julie Delpy), foi engraçado.E no final, mesmo que não tivesse ninguém que segurasse minha coca por enquanto que comia pipoca, e que risse comigo em cenas engraçadas.Me senti bem indo sozinha, porque as vezes a solidão é nossa melhor companheira.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Quem sou eu : - hã hã

Em um quarto com amigas, começamos a falar de outras amigas, pessoas que não são muito comuns no meu dia-a-dia, e eu estava curiosa de saber e falar um pouco do que eu percebo
sobre algumas delas! Foi divertido, ficamos horas falando nisso.Pegavamos fulana e falavamos tudo sobre ela, o que sabiamos (achavamos), as coisas quenos irritam, suas qualidades, defeitos, anseios e o valor de cada uma como amiga.Concordavamos com quase tudo, e me impressiona negativamente o quanto é fácil falar dos outros e concretizar o que apenas achamos, afinal o que sabemos de nós é tão pobre de palavras e de significado que para outras pessoas que conhecemos a bem menos tempo, deveria ser nulo.
Porque é tão fácil "enxergar" nos outros o que não enxergamos em nós ? Acho que perdemos tanto tempo analisando o próximo, que deixamos de nos auto-analisar.Se passassemos mais tempo nos vigiando saberiamos mais sobre nós,além de coisas idiotas do tipo : - sou legal, simpática, amiga, carinhosa. Vamos nos conhecer mais,vamos pegar um papel e anotar todos dias descobertas de nós mesmos.Talvez assim, aquela pergunta do orkut não seja tão assustadora e dificil de responder.. quem sou eu ?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

".. pra lembrar quem eu sou, pra salvar o que ainda restou.."

Hoje me veio a cabeça lembranças, muitas.Lembranças de quem eu era a um tempo atrás,do que gostava, das pessoas que eu convivia, como agia..E quer saber?gostei de me lembrar.Agora a pouco estava falando com um amigo meu e chegamos a comentar sobre quem eramos.Ele um galinha que consquistava as gatinhas com seu estilo diferente e destacado, não esquecendo da sua banda (emocore).Eu? louca,sem noção, desastrada, que falava com todo mundo e ninguém ao mesmo tempo.
?:- como eu tava te falando Karol, Karol ?Tudo era motivo para rir (confesso que isso não mudou),a vida era um sorvete do italiano com muuita cobertura de morango (dependendo do humor da Adriana).Conheci várias pessoas com esse meu jeito doido e poucas pessoas das que eu conheci ainda continuam na minha vida.Amigos de verdade, que pegaram minha (pior melhor) fase.E só hoje eu consigo perceber que se eu não tivesse sido tão avoada, elétrica,se eu tivesse deixado as outras pessoas falarem mais que eu, talvez eu não teria me divertido tanto (érri, éssi,érri,éssi).Fiz uma pergunta ao meu amigo,se ele tem saudade do que ele era,e me respondeu que de algumas coisas sim,sem exemplificar nada.O que nem é preciso,temos saudade de tudo que nos deixou boas lembranças, (lembrando que lembranças são muito pessoais como neuroses).Queria dar uma conclusão para esse texto mostrando o quanto mudei, que sou mais educada,falo menos.. o que não é totalmente verdade então vão a merda que eu quero falar com pessoas no msn, tchau.